The Tomorrow People – 01×01 – Pilot
| 31 Out, 2013

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The Tomorrow People

O tema dos poderes especiais muitas vezes vem conotado de saturação, como quem diz “mais do mesmo”, por o tema ser tão utilizado na ficção científica, não só nos primórdios das bandas desenhadas, não só no cinema, mas também já muito nas séries televisivas. Sinceramente, eu cá continuo a achar que sim, é de facto um campo perigoso para se apostar, mas que se a coisa for bem feita, bem pensada e explorada, ainda é uma temática que pode trazer boas contribuições à indústria do entretenimento. Fui uma – tardia – fã de Heroes, adorei a nova perspectiva de enhanced human habilities em vez de “poderes especiais” de Alphas, e adorei agora também a perspectiva evolutiva da raça humana presente em The Tomorrow People.

Esta versão é um remake de uma série infantil britânica dos anos 70, que ao longo das décadas já alguns outros remakes. Ou seja, a ideia não é que seja original, sinceramente não conheço nenhuma das versões anteriores para poder aferir o grau de similaridade entre a história original e esta que está a ser posta em prática pela The CW, mas quanto a esta última tenho a dizer que estou bastante agradada com o início.

A série introduz o sucessor do Homo Sapiens na cadeia evolutiva humana, uma espécie nova, composta por indivíduos que possuem capacidades especiais. Inicialmente três – telecinesia, telepatia e teletransporte – mas rapidamente se percebe que outras ainda estarão por descobrir pelos próprios indivíduos.

Depois, lá vem aquela história tipo Harry Potter do rapaz inocente que de repente percebe que é mágico, ou neste caso, que tem poderes e que é “O Escolhido” para acabar com o malvado Voldemort e os seus Devoradores da Morte, ou neste caso, o malvado Jedikiah e os seus agentes Ultra, contando para isto com os seus novos amigos da Ordem da Fénix, desculpem, do grupo de rebeldes conhecidos como “The Tomorrow People”. Perdoe-me a comparação exagerada, mas não resisti.

Lá temos o primo do Stephen Amell e a Peyton List a alegrar-nos com as suas belas carinhas, o que é um ponto positivo para uma alargada maioria das audiências, penso eu de que…

E claro, há aqueles certos e determinados clichés e acontecimentos hiper-previsíveis que não podiam deixar de arruinar um bocado a qualidade do episódio e do que se prevê vir daí, mas bem, não seria uma série da CW sem tais especificidades.

Bem, no geral, gostei, mas não fiquei fascinada.

Nota: 7,5/10

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