A Academia de Artes e Ciências Televisivas anuncia no próximo dia 16 de Julho os nomeados dos Emmys deste ano. Entretanto, aqui no Séries da TV decidimos pôr a última temporada televisiva em retrospetiva, analisar desempenhos e performances e compilar a lista dos nossos nomeados de sonho, aqueles que nós achamos que mereciam constar na lista oficial.
MELHOR SÉRIE DE DRAMA:
Game of Thrones
Uma série que já deu mais que provas que é a raínha de todas as séries. Com a quinta temporada, que elevou ainda mais os padrões normais da sua narrativa repleta de momento imprevisíveis, ação constante e diálogos inteligentes.
Sons of Anarchy
A série do clube motard mais famoso do mundo ainda está em campanha para os Emmys deste ano, assim que viu a sua última temporada encerrar em Julho do ano passado. A viagem de Jax Teller pelo crime organizado americano terminou com um BANG e as prestações do elenco que a viu nascer estão particularmente maravilhosas nos últimos episódios.
Outlander
Um dos mais viscerais exercícios de televisão dos últimos tempos. A história fantasiada de uma mulher que viaja no tempo para encontrar o seu futuro no passado da Escócia é contada de forma muito original e não poupa a umas doses de choque, o que a torna um must-see desta nova geração de produções televisivas.
Daredevil
Uma excelente adaptação da história do “homem sem medo” da Marvel que conta com os dedinhos mágicos da Netflix. Os elementos cinematográficos são combinados nas proporções certas, resultando num ambiente que em tudo condiz com o peso sombrio de Daredevil. Explora a sua história a partir do aparecimento do seu primeiro grande rival, aproveitando brilhantes flashbacks para contar a origem do super-herói.
Orphan Black
Provavelmente, a melhor série de ficção científica da atualidade. Com enredos intrigantes, reviravoltas estonteantes e um elenco que desafia todas as expectativas, a obra prima de Orphan Black demonstrou novamente, com esta sua terceira temporada, ser muito mais que uma série de nicho, antes sim uma série de culto, mais que merecedora de um Emmy.
Person of Interest
Torna-se até assustadora ao trazer uma visão original, única e bastante realista do que seria (ou será) o mundo perante a existência de inteligências artificiais. Começou por ser uma série quase-procedural, mas a evolução conseguida desde a primeira temporada até agora tornam-a no produto perfeito da união entre drama, mistério, ação, crime e ficção científica.
MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA:
Brooklyn Nine-Nine
Se há série que consegue humor simples e eficaz, essa série é Brooklyn Nine-Nine. Os personagens diversificados e hilariantes por si só, colidem numa explosão de boa disposição e comédia refrescante no pequeno ecrã que nos traz o dia-a-dia da esquadra 99 da polícia de Nova Iorque.
Shameless
Irreverente, ousada e sem qualquer tabu, Shameless continua a dar aos fãs a imagem de uma América marginalizada e fá-lo com muito coração e muito boa disposição. Já a preparar a sua 6ª temporada, é incrível como mantém o seu ritmo frenético e prestações exímias culminando num invulgar registo televisivo de muita qualidade.
Parks and Recreation
Um adeus sentido e magistral. Uma despedida magnífica e socialmente pertinente. Parks and Recreation termina o seu percurso e despede-se de todos com um grande BANG!
Unbreakable Kimmy Schmidt
Refrescante, divertida e bem-intencionada, Unbreakable Kimmy Schmidt consegue ser a luz ao fundo do túnel para as novas comédias. Com Tina Fey a segurar as rédeas, estamos perante a mais inteligente nova aposta cómica da Netflix.
Silicon Valley
Inteligente e invulgar, Silicon Valley é uma pequena pérola da HBO que se assume como um exercício bastante competente ao retratar a Americanização do mundo e nas ingenuidades típicas de quem lidera uma empresa. Promete soltar gargalhadas por muitos anos e, que venham elas!
Modern Family
Sempre com bom coração e boa disposição, Modern Family continua a providenciar aos seus fãs constantes sorrisos e risadas e o seu elenco continua em boa forma, o que ainda cativa mais o espectador.
MELHOR ATOR DE DRAMA:
Kevin Spacey (House of Cards)
Spacey é já um veterano do cinema e o seu papel como Frank Underwood tem vindo a crescer com o passar do tempo. Underwood está fora de controlo e Spacey é magnífico no seu retrato.
James Spader (The Blacklist)
Mais um veterano do grande e do pequeno ecrã que continua a mostrar uma grande interpretação na série policial da NBC. Sem dúvida que é o suporte mais firme da série e a tenacidade, tanto do ator como do seu personagem, Reddington, continua a fascinar ano após ano.
Sam Heughan (Outlander)
Com um carisma nato, Sam Heughan é o mais promissor talento da nova geração de atores. É um raro caso em que o seu visual assenta que nem uma luva para as exigências físicas e psicológicas do seu personagem. Um ator com potencial para futuros envolvimentos em TV e cinema.
Bob Odenkirk (Better Call Saul)
Better Call Saul é extraordinariamente complexo e é provavelmente o spinoff mais bem sucedido da televisão, não fosse por Bob Odenkirk e o seu gesto inseguro como o advogado mais trapaceiro da História e, sem dúvida que ele merece a nomeação para um dos mais importantes prémios da sua carreira.”
Liev Schreiber (Ray Donovan)
O eterno incompreendido pela Academia da Televisão, Liev Schreiber é um turbilhão descontrolado com o melhor papel da sua vasta carreira. Em Ray Donovan, o ator conduz a narrativa sem medo e traz um tom bem mais negro ao conceito de máfia.”
Charlie Hunnam (Sons of Anarchy)
O personagem de Charlie Hunnam em Sons of Anarchy irá ficar marcado na televisão para sempre e os episódios finais da série conseguiram arrancar do ator aquilo que o define como um, equilibrando o tom dramático com uma raiva descontrolada, assumindo, até hoje, o seu melhor trabalho.
MELHOR ATRIZ EM DRAMA:
Viola Davis (How to Get Away With Murder)
Dura, emocionalmente desequilibrada e provavelmente o papel mais complexo de uma mulher em televisão. A atriz tem vindo a ganhar imenso prestígio e prémios pelo seu papel como a advogada Annelise Keating.
Taraji P. Henson (Empire)
Uma verdadeira mulher furacão. Cookie Lyon é a alma de Empire, com a sua língua afiada e atitudes rebeldes, o que Taraji P. Henson consegue mais do que competentemente demonstrar, visto que a sua audição para o papel durou apenas 30 segundos.
Tatiana Maslany (Orphan Black)
Humilde, destemida, lutadora e sem dúvida das melhores atrizes em televisão. Talvez vários conseguissem interpretar mais que um papel em simultâneo numa série, mas poucos seriam capazes de interpretar impecavelmente mais que 6, dando a cada um um toque único, característico e individual, da forma como Maslany consegue e tão bem em Orphan Black. Há muito que ela merece o reconhecimento por parte da Academia de Televisão.
Ruth Wilson (The Affair)
Se o seu papel em Luther mostrou já o quão enigmática e sensualmente misteriosa Ruth Wilson consegue ser, em The Affair a atriz reflete plenamente todo o seu potencial. A calma e inocente Alison Bailey vai manifestando as suas verdadeiras cores quando a nova luz de Noah incide sobre ela. Ruth consegue conduzir-nos por uma montanha russa de emoções com a sua excelente performance.
Robin Wright (House of Cards)
Uma veterana já nas nomeações e vencedora de um Globo de Ouro, Robin Wright é a mulher sombra de qualquer homem político com segredos devastadores. A passividade e astúcia de Claire Underwood arranca os melhores aspetos de Wright como atriz e é quase inevitável que ela se mantenha no pódio das nossas sugestões.
Katey Sagal (Sons of Anarchy)
A matriarca dos Sons of Anarchy mostrou agarrar com garra a forte temática da série e Sagal é mais do que simplesmente uma atriz da televisão: é uma das melhores e estava na altura de os Emmys darem mérito ao trabalho dela, que com certeza irá ficar na História da Televisão.
MELHOR ATOR DE COMÉDIA:
Will Forte (The Last Man on Earth)
Um dos mais promissores talentos da comédia, Will Forte encabeça o curto elenco de uma das mais originais sitcoms dos últimos tempos. A sua personagem é humanamente mundana e contemporânea o que lhe transmite um carisma inigualável.
Jeffrey Tambor (Transparent)
Uma das melhores prestações deste último ano, numa controversa pequena pérola de televisão que quebra com tabus e consegue assumir-se como o mais importante papel da carreira de Tambor.
Andy Samberg (Brooklyn Nine-Nine)
Um dos meninos prodígio da comédia, Andy Samberg não precisa de se esforçar muito para arrancar um sorriso ou uma gargalhada de ninguém. A sua interpretação do pouco-profissional mas bastante competente detetive Peralta é a encarnação humorística perfeita das duas facetas de qualquer ser humano: o adulto responsável e a criança inconsciente.
Jim Parsons (The Big Bang Theory)
Inquestionavelmente a personagem mais influente do século XXI na televisão e que continua a dar motivos aos fãs para rebolarem no chão de tanto rir. Parsons é astuto e complexo no seu retrato de Sheldon Cooper e a fase de transição entre temporadas tem alargado os horizontes da sua personagem.
Ty Burrell (Modern Family)
Phil Dunphy já deu provas que é o elemento mais divertido de Modern Family, mas o contraste que Burrell atribui à personagem é extraordinário, oscilando entre pai de família dedicado e a criança que surge no corpo de um adulto.
William H. Macy (Shameless)
Macy, que já é igualmente um veterano por estas bandas, é o patriarca de Shameless, num original novo conceito de pai. A sua atitude irreverente assume o caráter de Frank Gallagher e o humor do mesmo arranca uma prestação incrível do ator.
MELHOR ATRIZ DE COMÉDIA:
Kristen Schaal (The Last Man on Earth)
Uma performance magnífica que consegue tornar-se numa das mais influentes desta nova geração de séries cómicas. Schaal é cativante e entranha-se na nossa pela de forma eficaz, mostrando uma faceta que ainda não conhecíamos da atriz.
Ellie Kemper (Unbreakable Kimmy Schmidt)
Bem disposta e ingénua, Kimmy Schmidt é das mais importantes personagens deste século. Kemper é colorida e sempre constante na sua prestação e que gostávamos certamente de ver recompensada nos próximos Emmys.
Constance Wu (Fresh Off the Boat)
Outra das mais espantosas performances no ramo da comédia. Leve e, espiritualmente conflituosa, Constance Wu é deliciosamente cómica como uma mãe tailandesa que tenta adaptar-se aos costumes de um povo que praticamente desafia qualquer costume das suas raízes.
Aya Cash (You’re the Worst)
Uma surpresa maravilhosa numa pequena pérola televisiva que poucos ainda tiveram o prazer de visualizar. Cash é invulgar e ousada numa prestação magnífica e pouco comum no ramo da comédia.
Emmy Rossum (Shameless)
Rossum tem conduzido a narrativa de Shameless de forma mais que competente e, apesar de alguns percalços, a atriz tem mostrado uma segurança fenomenal ao tomar as rédeas do projeto. Está na hora de a vermos a subir ao palco e a levar para casa o seu bem merecido prémio.
Amy Poehler (Parks and Recreation)
Poehler encerra o seu projeto-mãe como uma senhora digna do seu estatuto. Leslie Knope irá ficar na História pela sua personalidade prestável e tosca que tanto nos cativou durante anos.
MELHOR ATOR SECUNDÁRIO EM DRAMA:
Vincent D’onofrio (Daredevil)
Possivelmente dos melhores vilões da televisão nos últimos anos. A encarnação de Wilson Fisk (a.k.a. King Pin) feita por D’onofrio em Daredevil é ríspida, crua e o mais assustador ainda é que é realista e cabalmente credível e humana.
Jonathan Banks (Better Call Saul)
Desde os tempos de Breaking Bad que a interpretação de Jonathan Banks enquanto Mike Ehrmantraut congelou e aqueceu os sentidos de todos os fãs. Em Better Call Saul, o ator continua um excelente trabalho no desenvolvimento do seu icónico personagem.
Ari Millen (Orphan Black)
Uma das mais inesperadas surpresas de Orphan Black foi sem dúvida a versatilidade de Ari Miller. O jovem ator mostrou ser capaz de encarar e superar os desafios por detrás do seu papel “multifacetado” nesta nova temporada da série.
Michael Kelly (House of Cards)
Um dos mais interessantes papéis deste ano. Uma revelação que poucos viam como sendo um ponto a favor da série e que vê, neste ano, o seu trabalho a ser recompensado. Kelly é assustadoramente soberbo.
Peter Dinklage (Game of Thrones)
Outro eterno derrotado que continua a brilhar no seu papel firme e complexo na mais genial controversa série de televisão. Nenhum outro consegue brilhar mais do que ele.
Kit Harington (Game of Thrones)
Numa temporada particularmente fabulosa, Harington consegue o destaque que a sua personagem merece, e esse destaque consegue projetar Harington de forma a conseguir os melhores momentos da série.
MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA EM DRAMA:
Amy Acker (Person of Interest)
O papel de Acker enquanto Root, a hacker e ex-assassina sem escrúpulos, sempre foi misteriosamente fascinante, desde o seu primeiro episódio em Person of Interest. Nesta 4ª temporada a atriz, que até aqui foi sempre tendo um papel pontual, ganhou mais espaço para brilhar e nos mostrar todas as facetas de Root, desde o seu lado mais cruel ao seu lado mais sensível.
Uzo Aduba (Orange is The New Black)
Aduba é uma atriz de excelência e a forma como retrata a emocional e psicologicamente instável Suzanne a.k.a. Crazy Eyes e nos faz simpatizar com tal personagem é perfeita. Temporada após temporada a atriz continua a surpreender e a mostrar do que é capaz, e este terceiro ano de OITNB apenas reforçou essa realidade.
Taryn Manning (Orange is The New Black)
Se há personagem que merece destaque e reconhecimento nesta terceira temporada de OITNB, ela é Pennsatucky. Taryn Manning fez um excelente trabalho este ano, mostrando que rebelde, louca e violenta não são os únicos adjetivos que descrevem a sua personagem e que ela consegue incorporar esses traços tão bem como quaisquer outros.
Lena Headey (Game of Thrones)
Headey é magistralmente maravilhosa, em particular nesta temporada. Onde acompanha a sua perturbada personagem a ser humilhada publicamente como ela merece. Nenhuma outra atriz conseguiria tal feito da forma como Headey conseguiu.
Olivia Cooke (Bates Motel)
Uma pequena performance com um enorme coração e talento. Cooke vê a sua influência na série a aumentar e a forma subtil e extraordinária como interpreta Emma dá os seus frutos.
Maisie Williams (Game of Thrones)
A jovem Arya continua a aumentar o seu destaque no universo complicado de Game of Thrones, tornando-a numa das atrizes mais jovens a conseguir um estatuto de estrela com maior rapidez. Mas a sua interpretação é complexa e profunda o que lhe dá ainda mais credibilidade como atriz.
MELHOR ATOR SECUNDÁRIO EM COMÉDIA:
Eric Stonestreet (Modern Family)
Stonestreet já não é novo por estas bandas, mas a sua performance extraordinária como Cam Tucker continua a fazer as delícias dos fãs, num papel muito peculiar e único que o ator consegue transmitir com muita vivacidade para o pequeno ecrã.
Noel Fisher (Shameless)
A sua performance tem melhorado a um ritmo considerável nas últimas temporadas e finalmente Fisher consegue assumir-se como um ator versátil e com queda para personagens moralmente complicadas, o que aumenta as suas odes nos Emmys.
T.J. Miller (Silicon Valley)
Miller é o eterno bonacheirão de Hollywood. Em Silicon Valley o seu papel continua no auge e consegue ser o maior fator de gargalhadas da série. É igualmente irreverente e ousado, o que por norma agrada à Academia.
Andre Braugher (Brooklyn Nine-Nine)
Braugher tem um jeito natural para interpretar papéis de oficiais no poder, mas fá-lo com igual distinção tanto em drama como em comédia. O estoicismo e a frieza com que encarna o Capitão Holt ditam um personagem que revigora a série com um humor inesperado e hilariante.
Chris Pratt (Parks and Recreation)
Atualmente um dos atores mais rentáveis de Hollywood, Pratt despede-se este ano da série que viu nascer o seu talento como ator. E a sua personagem tosca e ingénua é um dos pontos máximos de Parks and Recreation.
Tituss Burgess (Unbreakable Kimmy Schmidt)
Uma das maiores revelações deste ano, Burgess é talentoso o suficiente para levar às costas a componente mais divertida e cómica da série. Um talento a ter em conta para futuros projetos.
MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA EM COMÉDIA:
Jane Krakowski (Unbreakable Kimmy Schmidt)
Para contrastar com os restantes atores e atrizes na série, Krakowski é genuína e o seu retrato como uma milionária dona de casa que nada conhece para além das idas ao cabeleireiro e às compras, sobressai na narrativa divertida de Tina Fey.
Chelsea Peretti (Brooklyn Nine-Nine)
Em poucas palavras: A rainha do sarcasmo e da comédia. Gina Linetti é provavelmente a melhor personagem de Brooklyn Nine-Nine, e a interpretação de Chelsea torna impossível não esboçar um sorriso à mais simples frase da sua excêntrica personagem.
Gaby Hoffmann (Transparent)
Hoffmann é absolutamente magnífica. Carrega com a parte dramática da série da Amazon, num registo único e invulgar. Merece certamente a nomeação e o seu papel revela uma condição humana muito aproximada da realidade.
Mayim Bialik (The Big Bang Theory)
Outra constante nomeada às cerimónias de prémios, Bialik foi a escolha acertada para equilibrar a prestação efusiva de Jim Parsons. A atriz consegue arrancar umas quantas gargalhadas e outros quantos momentos em que a lágrima nos fica no canto do olho.
Amanda Crew (Silicon Valley)
Uma subtil prestação que parece ser a única com cabeça no meio de tanto homem ingénuo e pouco profissional. Crew destaca-se pela personalidade da sua personagem que equilibra as doses de testosterona da série.
Emily Bergl (Shameless)
Shameless consegue arrancar o melhor dos seus atores ao colocá-los em posições desconfortáveis e o maior destaque da temporada vai para Bergl que quebra em todos os seus momentos a barreira moral da sua personagem.
MELHOR ATOR CONVIDADO EM DRAMA:
Ben Savage (Criminal Minds)
Chamado para personificar um jovem Jason Gideon num episódio que nos trouxe flashbacks da origem da equipa de profilers de Criminal Minds, Ben Savage não brilhou só por ser a cara chapada de Mandy Patinkin se lhe tirassem uns anos de cima, mas principalmente pela forma como encarou o desafio de retratar o ex-profiler, tendo-o realizado com excelência.
Jimmy Smits (Sons of Anarchy)
Um papel subvalorizado que quase chega ao estatuto de principal da série. Um trabalho exímio de Smits que foi certamente uma das maiores revelações da série.
Neil Patrick Harris (American Horror Story: Freak Show)
Uma presença curta mas que nos deixou a querer mais da sua personagem. Harris foi a escolha certa para American Horror Story: Freak Show pois o seu rosto comicamente assustador assenta que nem uma luva na temática da temporada.”
Raymond Cruz (Better Call Saul)
Um rosto que vale a pena rever na complexidade narrativa de Breaking Bad e Better Call Saul e que, nos poucos momentos em que mostra o ar de sua graça, consegue ser tão brilhante quando o trabalho dos seus atores efetivos.
Scott Glenn (Daredevil)
O seu personagem, Stick, torna-se crucial mesmo mediante a sua curta passagem pela primeira temporada de Daredevil, muito pelo modo notável como Scott Glenn assume o papel. Sem dúvida uma excelente escolha de casting.
Mark Hamill (The Flash)
Outra pequena grande surpresa no pequeno ecrã. Hamill repisa o seu papel como Trickster e a linha da sanidade e loucura continuam a ser retratados pelo ator de forma exímia.
MELHOR ATRIZ CONVIDADA EM DRAMA:
Taraji P. Henson (Person of Interest)
Após ter pertencido ao elenco principal durante 3 temporadas, o regresso inesperado da falecida Agente Carter a Person of Interest foi uma tacada fenomenal da equipa criativa da série e Taraji P. Henson não esqueceu a essência da sua personagem, tendo reacendido a vela da saudade deixada pela sua saída.
Lea DeLaria (Orange is the New Black)
Pode estar como atriz convidada no papel, mas a verdade é que Lea DeLaria, com a sua Big Boo, teve dos papéis mais influentes da nova temporada de Orange is The New Black, uma das melhores evoluções de personagem, e a sua interpretação foi das mais admiráveis do ano.
Naomi Grossman (America Horror Story: Freak Show)
Um talento estrondoso numa personagem complicada. Grossman é provavelmente um dos pontos mais dramaticamente carregados da narrativa de Freak Show e não há elogios suficientes que façam jus à sua prestação.
Marcia Gay Harden (How to Get Away with Murder)
Uma adição inesperada ao elenco que consegue surgir numa altura importante para dar uma nova temática à série. Harden é maravilhosa e convincente no seu papel.
Cicely Tyson (How to Get Away with Murder)
Outro curto e extraordinário papel em How to Get Away with Murder que surge numa altura mais que pertinente. Tyson é irreverente e que nos leva a conhecer uma faceta da atriz como nunca antes vista.
Diana Rigg (Game of Thrones)
Vai e volta, surge e desaparece, mas quando a câmara está no seu encalço, Rigg é magistral e soberba no seu papel. Astuta e manhosa, a matriarca da família Tyrrell consegue arrancar uns quantos elogios dos seus fãs.
MELHOR ATOR CONVIDADO EM COMÉDIA:
Bill Murray (Parks and Recreation)
Os pequenos cinco minutos da sua presença conseguem ser os melhores da conclusão de Parks and Recreation.
Adam DeVine (Modern Family)
Tem vindo a aumentar o seu carisma e presença na mais cómica série de televisão. Promete alargar o tempo de antena e tornar-se em mais uma das brilhantes personagens de Modern Family.
Dean Norris (Unbreakable Kimmy Schmidt)
Outros cinco minutos deliciosos. Quando Norris surge o espectador ri-se desalmadamente, num invulgar registo do ator.
Justin Chatwin (Shameless)
Também vai e vem, desaparece e surge com o tempo. Chatwin é sempre incrível quando aparece em Shameless e, embora a sua presença seja cada vez mais curta, revela-se sempre uma surpresa bem inesperada.
Jon Hamm (Unbreakable Kimmy Schmidt)
Hamm mostra o seu talento para a comédia num pequeno papel maravilhoso em que consegue mesmo roubar as atenções do público.
Stephen Hawking (The Big Bang Theory)
Uma presença pouco habitual mas que assenta que nem uma luva na temática de The Big Bang Theory e, quando o faz, é absolutamente hilariante.
MELHOR ATRIZ CONVIDADA EM COMÉDIA:
Tina Fey (Unbreakable Kimmy Schmidt)
A criadora da série mais cómica do momento também decidiu aparecer e o resultado é um must-see.
Christine Baranski (The Big Bang Theory)
A mãe Hofstadter está de volta e mais impetuosa que nunca, num papel curto e delicioso que a atriz tem vindo a construir há já algum tempo.
Kyra Sedgwick (Brooklyn Nine-Nine)
Carismática e divertida, Sedgwick consegue trazer um pequeno lado negro à forte temática cómica da série.
Elizabeth Banks (Modern Family)
Sempre lunática, Banks rouba o ecrã quando surge em Modern Family. E especialmente os confrontos morais com a pequena Lily são dos melhores.
Rashida Jones (Parks and Recreation)
O que era uma despedida de Parks and Recreation sem Ann Perkins? Pois, não era nada mas a a personagem regressou por uns breves momentos e provocou grandes doses de nostalgia.
Joan Cusack (Shameless)
Não há personagem mais hilariante em Shameless do que a de Joan Cusack e assim que o seu papel se vê reduzido, um adeus final é merecido..
Mélanie Costa e Jorge Lestre