Gotham – 01×20 – Under the Knife
| 23 Abr, 2015

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01x20 - Under the Knife

01×20 – Under the Knife

 

Contém SPOILERS.

Ok, eu sei que na última review disse que tinha gostado do Ogre mas a piada já se foi. Três episódios (pelo menos) à volta deste tipo? Estão a gozar? Não exageremos. Preferia muito mais ver a luta do gato e do rato de Gordon e Loeb do que Ogre brincar com uma certa loira que anda a algum tempo desaparecida…  

Quem é a solteira mais desesperada de Gotham, quem é quem é? Isso mesmo, malta. A queriduxa Barbara Kean está de volta. Yay. Nope. Mas pronto, na banda desenhada ela é a Lois Lane de Gordon. Até aposto que tudo isto tudo vai servir para juntar Jim e Barbara. Logo agora que estava a gostar de o ver com Leslie. Contudo, pode ser que esta experiência mude Barbara. Para melhor, porque acho que já não pode piorar… Já não podia ouvir os seus lamentos e auto-comiseração. PS- Ninguém quer saber, Barbara. Estavas melhor casinha dos teus pais, onde quer que isso fosse. Na verdade, sabemos muito pouco sobre ela. Até agora não me importei muito porque tudo em Gotham é mais interessante do que ela, mas já que temos que levar com ela… Bom, ela não fugiu a correr da sala especial do Jason, o que quer dizer muito. Credo.

Nygma tem evoluido, evoluido… e agora vemos as consequências da sua à muito paixoneta por Kristen Kringle. Tive que me rir com a cena das melancias, mas já não achei tanta piada quando ele usou a mesma técnica para assassinar o namorado da Miss Kringle. Tudo foi perfeito. A sua expressão facial, o riso que deu ao fitar a faca ensanguentada. Uau. O que virá depois disto? É aqui que se vai desenrolar a mudança de Ed Nygma para Riddler? Gosto de ver Ed no lado dos bons, mas também o quero ver no lado negro da Força, por assim dizer.

Se Oswald Cobblepot precisava de mais motivos para querer ver Sal Maroni morto teve-os neste episódio. É que o mafioso atreveu-se a trazer Gertrude, a única pessoa que Penguin parece gostar no mundo, para o conflito. Sal contou a Gertrude que o filho é um assassino. Viram bem a expressão de Oswald? Podem meter-se com ele, mas quando se metem com a mãezinha querida.. temos o caldo entornado. E a morte do estafeta mostrou bem isso. Um Penguin zangado é um Penguin perigoso. E Maroni tocou mesmo onde dói.

Os nossos Bruce Wayne e Selina Kyle passaram o episódio a serem adoráveis. À parte do início, claro, na cena pós- assassinato do Reginald Payne. Não fui só eu a aperceber-se da diferença abismal entre os dois. Os próprios também se aperceberam. E, se estão familiarizados com a mitologia de Batman, saberão que Bruce se recusa a matar. É quase uma antítese devido ao seu trabalho como justiceiro, mas a verdade é que Bruce tem a mesma ideologia que Oliver Queen adoptou a seguir à morte de Tommy em Arrow, por exemplo. E, neste universo, foi depois de Cat matar Reggie que Bruce tomou essa decisão. Depois disso, foram à gala de caridade da empresa dos Wayne em busca de Bunderslaw. E, desculpem-me, mas se houve coisa amorosa nesta série for ver estas duas crianças a dançar.

O pior do episódio foram mesmo Gordon e Bullock. Queria vê-los em ação e eles passaram o tempo todo à procura do Ogre. Sim, sim soubemos a história trágica do pobre homem. E quê? Com as histórias dos miúdos, de Cobblepot e Nygma a aquecerem, o que interessava uma investigação demasiado longa para o seu próprio bem? Giro giro era ter havido outra vez um tiroteio no meio de uma gala.

Que falta de respeito Fish Mooney não ter aparecido. Quero dizer, ela acabou o episódio anterior a levar um tiro enquanto pilotava a porcaria de um helicóptero e nem se dignam a mostrar logo o que lhe aconteceu? E vou ficar-me por aqui. Sinto que já chega de protestar por personagens que possivelmente já não voltam.

Nota: 7.5/10

Maria Sofia Santos

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