Chegou a mais do que aguardada série de televisão criada por Tina Fey (eu, pelo menos, estava ansiosa por este momento!). Vamos ver o que a querida Tina e a Netflix guardaram para nós!
É Natal, e Kimmy e outras três irmãs estão escondidas em algo como um bunker, por causa um suposto apocalipse. Acabam resgatadas pelas SWAT, e rodeadas por jornalistas e pela televisão, e a reportagem torna-se em algo como um videoclip…
As quatro mulheres são convidadas para uma entrevista na televisão, já todas estão vestidas normalmente, excepto uma (as suas roupas anteriores pareciam de outro século). Uma delas, espanhola, não sabe falar inglês, e também se queixa de que elas não aprenderam inglês. Kimmy tenta falar, mas o entrevistador não parece muito interessado, embora ele depois lhe dê a palavra, mas ela fique sem dizer nada.
Já de saída do estúdio, e prontas para voltar a casa, Kimmy não quer regressar, e salta da carrinha. Em Nova Iorque, fascinada com o que a rodeia (e com algum mau-gosto, deva dizer-se…), Kimmy começa por fazer compras, e depois, por fazer algumas “figuras tristes”. A jovem esteve demasiado tempo fechada, e não está a par do tempo moderno, sem muita noção de como as coisas funcionam. Parece uma criança feliz, num mundo feliz e perfeito.
Kimmy procura um sítio para morar, e vai parar a um anúncio para dividir casa com um homem gay, sem dinheiro, que nem sabe que a senhoria pôs o anúncio. Ao mesmo tempo, Kimmy vai-se cruzando com um rapazinho que está sempre a tentar roubar doces. Ao levá-lo até casa, conhece a mãe do rapaz, que a contrata. Kimmy, que já tem um emprego, regressa à casa que pretende arrendar, e fica fascinada com o escritório onde vai dormir. Sim, porque o colega de quarto dela não está muito feliz, e diz-lhe que ela fica no escritório. Ingénua, Kimmy passa-lhe dinheiro para as mãos, que ele não vai dar à senhoria, de certeza…
Os dois vão sair, por iniciativa de Kimmy (?!), e quando ela está quase a ser beijada por um rapaz na discoteca, alguém lhe rouba a mochila, onde tinha todo o dinheiro do seu fundo. Titus, ajuda-a, devolvendo-lhe o dinheiro que ela lhe tinha dado, e diz-lhe para regressar a casa. Já quase no autocarro, Kimmy não desiste de Nova Iorque, e vai ao encontro de Titus, com um discurso sobre não desistir dos sonhos.
Não sei quanto a vocês, mas eu vou ver o resto de Unbreakable Kimmy Schmidt, pois temos a sorte de ser da Netflix, já podemos ver tudo! Adoro a criadora da série, e estou curiosíssima para perceber como Kimmy se vai dar em Nova Iorque, a cidade dos sonhos. Sem piadas demasiado fáceis, a série prima pelos momentos cómicos, que nos fazem simpatizar com a engraçada e um bocadinho estranha protagonista, e torcer por ela.
Nota: 8/10
Beatriz Barroca