Jane The Virgin – 01×01 – Chapter One
| 19 Out, 2014

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Jane the Virgin, a recém-estreada série da The CW foge aos cânones a que este canal nos habituou. Muito ao estilo “novela mexicana”, a série segue a história de uma jovem latina, Jane Villanueva, que, embora virgem, engravida graças a uma inseminação artificial acidental. Sim, leram bem… as coincidências e o enredo mirabolante assemelham-se demasiado a novelas mexicanas. Há quem goste (ou não)!

Antes de partir para a análise do episódio, confesso que entrei nesta aventura com as expetativas muito baixas (para não dizer que ia sem expetativas). No entanto, Jane the Virgin acabou por me surpreender um pouco pela positiva! A determinada altura eu, que sou anti-novelas, já estava ansioso pela próxima decisão que a jovem ia tomar!

Jane vive com a família em Miami, onde a percentagem de habitantes latinos é considerável. Este agregado familiar é constituído apenas por três mulheres: Alba Villanueva, a avó, uma mulher muito religiosa que adora a neta; Xiomara Villanueva, a mãe, que teve Jane sem nunca revelar quem é o seu pai e que leva uma vida algo inconsequente; e Jane, a virgem empregada de um hotel que estuda para ser professora e que está noiva de um policial. São uma típica família de classe média.

Rafael Solano é um empresário bem-sucedido: tem um hotel bem frequentado e uma esposa que (aparentemente) o ama e que tudo fará para o ver feliz. O único revés na vida deste homem é a infertilidade fruto de um cancro de que foi vítima recentemente. Todavia, como pessoa endinheirada que é, guardou uma amostra do seu esperma para que, um dia, pudesse ser pai. Além de Petra, a sua calculista e interesseira esposa, conhecemos Luisa Alver, a irmã de Rafael. É com esta médica que toda a complicação vai começar: quando chega a casa da festa do irmão, ela descobre que a sua esposa está na cama com o seu/sua assistente (o inglês é terrível para fazer esta distinção) e fica destroçada. Na manhã seguinte, como está demasiado chorosa e deprimida, negligencia os seus afazeres profissionais e, acidentalmente, insemina Jane com o esperma de Rafael, quando esta apenas iria fazer um papanicolau. Mas depressa descobre que fez asneira quando, na sala ao lado, está Petra para fazer a inseminação!

É a partir daqui que toda a confusão se instala… Jane é virgem, mas está grávida! Petra não está grávida porque foi inseminada por soro fisiológico! Michael pede Jane em casamento porque namoram há 2 anos, ama-a e quer (desesperadamente) ter sexo com a namorada! A avó e a mãe, por momentos, pensam que Jane é a nova Nossa Senhora! Rafael delira com a oportunidade de ser pai, recorda com carinho o dia em que conheceu Jane (apesar dela trabalhar no seu hotel, ele não se lembrava da forma como a conheceu) e pede o divórcio! Petra revela que está casada apenas pelos milhões que ganhará com o divórcio e passa o dia sob os lençóis do melhor amigo do marido! Ufa! Acham que os delírios de novela mexicana terminaram por aqui? Claro que não!

Após refletir sobre a situação, Jane ganha coragem e decide levar a gravidez avante para, no final, dar a criança a Rafael e Petra. Sendo assim, dirige-se ao local de trabalho de Michael para lhe contar a situação e o pedir em casamento! Finalmente estes dois vão ter sexo!

Mas isto ainda não terminou… O pai de Jane aparece e está desagradado por Xiomara lhe ter escondido a filha de ambos. Mas não é um homem qualquer! É Rogelio De La Vega, o famoso galã de telenovelas que Jane tanto admira.

Resumindo: Jane será disputada por dois homens, bem ao estilo de trio amoroso das novelas, conhecerá o pai e dar-nos-á razoáveis momentos de comédia. Ou seja, uma série leve para preencher um vazio que haja na vossa agenda!

Terminou o episódio… Não sei se concordam, mas esta série parece ter uma pitada de Ugly Betty. Apesar do enredo aparatoso e improvável, confesso que até gostei do episódio (o que para mim é uma surpresa)! O elenco esteve à altura e os momentos de comédia ainda me arrancaram algumas gargalhadas. Não continuarei a ver a série, não por ela ser má (também não é ótima… é razoável), mas por falta de tempo.

Nota: 7/10

Rui André Pereira

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