06×02 – Yellow Ledbetter

Gemini Coven. Falam de um nome tão bonito (sou Gémeos!) para depois não dar em nada. Estava convencido que seria um coven de bruxos gémeos e aquele a que a Liv e o Luke pertencem. E se calhar é. Veremos. Isto foi uma pista, cujo Enzo encontrou, mas que o Stefan já tinha seguido sem dar em nada. Ah, sim. O Enzo está de volta. O Enzo, a Caroline, o Stefan e a nova namorada do Stefan a jantar. Awkward much? Pobre Caroline. E pobres nós! De entre as coisas úteis na época passada, encontrava-se o empurrãozinho da Lexi para o Stefan admitir os sentimentos da Caroline e bem possivelmente os seus. Porquê regredir agora? Bu-uu o Damon morreu. Stefan mais uma vez atrás de desculpas para ser miserável.

Bu-uu do lado da Elena também. Já toda a gente estava farta de saber que ela gostava dos dois Salvatore ao mesmo tempo. Tal como toda a gente já sabia que a Katherine era mai esperta que ela. Mas pronto, momentos em que as personagens percebem coisas óbvias para todos menos para elas, também não são importantes para avançar em frente. Pena que toda esta conversa de esquecer o Damon mais pareça ser andar para trás. Vou relevar porque “Missing Bonnie makes me sad. Missing Damon makes me dangerous.” foi uma deixa muito boa. Aliás, o telefonema que o Alaric apanhou a Elena a fazer ao Luke a pedir mais alucinogénio também serviu de redentor. A Elena está a entrar numa espiral auto-destrutiva, mas que ela tenha momentos de lucidez que a levam a tentar uma solução – mesmo que não a melhor –  para o problema é o que a torna uma melhor protagonista que outras em histórias vampíricas ( *cof* True Blood *cof* Twilight *cof* – tosse estranha me deu). Bem, finalmente capaz de admitir o momento em que se apaixonou pelo Damon, o Alaric consegue apagar o amor pelo Damon da memória da Elena. E agora, o quê?

O Jeremy continua a idiotizar pelos cantos. Apesar daquele telefonema no final ter sido um momento emotivo. O Matt continua a ser passivo agressivo com o Jeremy – claramente a resultar! A Liv e o Luke continuam tão úteis que nem aparecem. O Enzo continua a ser um idiota e matou a nova namorada do Stefan.

O instrutor do Matt é um membro de uma família fundadora de Mystic Falls e anda a caçar vampírus. Deja vu?

A melhor parte do episódio foram as cenas do Damon com a Bonnie. Porque Ian Somerhalder e qualquer tentativa de prosseguir esta série sem ele é uma ideia fracassada. A bem vermos qualquer ideia de prosseguir a série COM ele já não está a correr muito bem. Não só o Ian dez as cenas. A quantidade de episódio a incidir sobre o Damon incidiu também sobre a Bonnie, uma personagem extremamente mal tratada pela série até agora, utilizada principalmente como ferramenta mágica. É tão boa altura como qualquer outra de se corrigirem erros.
Então, parece que o Damon e a Bonnie estão presos numa versão de Mystic Falls de 1994 em que ninguém existe além deles e o dia é sempre e o mesmo, a passar em loop. Exceto que no final do episódio parece que afinal não existem só eles ali. Quem será?

Não aconteceu quase nada de jeito neste episódio. Muito chorar pelos cantos e pelos carros à mesma. Onde é que esta temporada quer chegar continua um cerrado mistério. Infelizmente não da forma mais agradável.

Nota: 6/10

André F Dias