Heartstopper – Crítica da 3.ª temporada
| 20 Out, 2024
7.7

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A 3.ª temporada de Heartstopper foi uma autêntica montanha-russa de emoções, que tão depressa me fazia sorrir, como chorar. Definitivamente, de todas as temporadas, esta foi a que mais me fez chorar.

O relacionamento de Nick (Kit Connor) e Charlie (Joe Locke) continua a ser uma das coisas mais adoráveis de se ver, juntamente com o desenvolvimento dos outros casais, como Tao (William Gao) e Elle (Yasmin Finney), o qual gostei imenso de acompanhar também, e ainda o de Darcy (Kizzy Edgell) e Tara (Corinna Brown). Esta foi a temporada do “amo-te”, em que os personagens ultrapassaram alguns receios e momentos mais desafiantes, não só em contexto romântico, mas também de amizade.

Além disso, a série começa a aprofundar temas ainda mais sérios, como o distúrbio alimentar de Charlie e o seu estado de saúde mental. O momento em que Charlie pede ajuda é, sem dúvida, um dos mais impactantes de toda a temporada. Não consegui conter as lágrimas, não só pela situação em si, mas também pela mensagem que transmite. Nem sempre é fácil reconhecermos que não estamos bem e que precisamos de ajuda, mas não há mal nenhum, nem nada de errado, em fazê-lo, pelo contrário! É exatamente isso que devemos fazer.

Heartstopper é definitivamente uma série necessária, não só pela representatividade, mas também pelo cuidado e sensibilidade com que aborda temas tão importantes. Claramente, não o faz para criar dramas, mas sim para sensibilizar para os mesmos. Além disso, acredito que muita gente se consiga identificar, quer seja por estar a passar pelo mesmo, ou por já ter passado.

A série também começa a abordar a temática do sexo, proporcionando momentos muito bonitos, especialmente entre Charlie e Nick. Há um enorme respeito pelos limites de cada um, especialmente os de Charlie, e os avanços são feitos com base no que ambos se sentem confortáveis, havendo compreensão mútua. E isto é extremamente importante!

Quanto à adaptação das graphic novels, a série continua muito fiel à obra, sendo que há cenas que acontecem tal e qual como no livro.

Melhor Episódio:

Talk (Episódio 3) – Ainda que praticamente todos os episódios tenham algum momento que merecesse destaque (e embora me tenha emocionado noutros episódios, especialmente no último), este foi, sem sombra de dúvida, o que mais me impactou, tendo especialmente em conta o momento em que Charlie admite que não está bem e que precisa de ajuda.

Personagem de destaque:

Nick Nelson – Também considerei escolher Isaac (Tobie Donovan), uma personagem por quem tenho um grande apreço e que estava a ter mais destaque no início desta temporada, contudo, quando terminei de ver todos os episódios, percebi que não poderia escolher outra personagem que não Nick. Ele é extremamente atencioso, cuidadoso e compreensivo. Está sempre presente, não só para o Charlie, mas também para os amigos. Definitivamente, deviam existir mais pessoas como ele!

Heartstopper - Crítica da 3.ª temporada
Temporada: 3
Nº Episódios: 8
7.7
7
Interpretação
8.5
Argumento
7.5
Realização
8
Banda Sonora

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